De alguma forma tudo que pode gerar câncer em mim, precisa sair.
- Escrevo com os olhos da cara lavada do meu coração. -
Então me recolhi no meu canto, abri meu caderno, escolhi a caneta mais confortável e fiz aquilo que eu sei fazer.
Conversar comigo através da escrita.
É como se lendo aquilo que vem da alma, eu entendesse e recebesse o conselho que preciso.
- Será que existe alguém querendo me dizer alguma coisa, Sempre? -
Tava com saudades de escrever
Achei que já nem sabia como
Por um momento tudo deu um tranco e travou
Nada entra, nada sai
- Solta essa porra!!!!!!
Como previamente anunciado, o geminiano que veio do limbo chegou e fez a festa.
Tirou a barriga da miséria.
Usou, usou, abusou e foi embora!
- Nem sempre ando entre os meus iguais, nem sempre faço coisas legais, me dou bem com os inocentes, mas com os culpados me divirto mais. -
Talvez tenha sido melhor ficar sem escrever mesmo. Eu não ia querer ler o que eu estava fazendo.
Deixa em segredo e com os cúmplices.
Bom, agora sei que me encontro aqui, desesperado atrás de equilíbrio. Tentando por ordem na casa de novo.
As vezes fico maluco, vejo que ele bagunçou toda as minhas gavetas. Roubou meus papéis, lápis, canetas, caderno. Misturou, mudou tudo de lugar. Sobrou até pras gavetas dos princípios e da prudência.
Agora pra juntar tudo e organizar, vai levar um certo tempo.
- Não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim. -
Agora é hora de emergir o bom geminiano, e fazer imergir esse danado no limbo de novo.
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